abc3d
sabe aqueles livros de criança onde os cenários "pulam" da página criando um ambiente em 3d? então, agora temos um similar tipográfico, onde o desenho do alfabeto é explorado de diversas maneiras, bem bacana.
beatriz milhazes
na véspera de carnaval nada melhor do que a beatriz milhazes para ir entrando no clima. ela é uma das minhas artistas favoritas e na minha visão suas telas representam perfeitamente o que é o brasil. é lindo, é caótico, é carnaval.
reactable
a reactable foi criada em 2003 por um grupo de especialistas em design de interface musical da universidade pompeu fabra em barcelona com o intuito de ser um instrumento totalmente intuitivo. ela consiste de uma mesa translúcida com uma câmera embaixo que analisa os elementos colocados em sua superfície. dependendo da natureza, da posição e da relação com outros objetos é possível criar sons, melodias, loops e arranjos.
o bacana desse projeto é que todo o processo é representado graficamente, desde a correlação entre as peças até a frequência do ritmo do som, o que a torna um objeto fascinante e atraente.
esse é o link para o vídeo demonstrativo dos criados da mesa.
julie mehretu
julie mehretu nasceu na etiópia e cresceu nos estados unidos. seus quadros retratam o ambiente urbano das grandes cidades através de camadas sobrepostas de elementos comuns a estes espaços como aeroportos, edifícios e rodovias que somados a outros grafismos dão a perfeita noção do caos e do dinamismo da vida contemporânea.
documentário sobre a comic sans
a comic sans é uma das fontes mais odiadas do mundo, mesmo assim todo mundo usa. depois do documentário sobre a helvetica, agora temos um (bem curto) sobre a comic sans. na verdade é um filme despretencioso sobre uma das fontes mais difundidas do planeta e que é utilizada para as mais variadas finalidades.
Comic Sans from Sam and Anita on Vimeo.
Comic Sans from Sam and Anita on Vimeo.
penguin books
para quem não conhece, a penguin é a maior editora de livros do reino unido, da índia e da austrália. ela foi criada em 1935 e revolucionou o mercado ao trazer grandes títulos em livros de capa mole, que na época eram associados à literatura de baixa qualidade.
seguindo a idéia de otimização dos custos e eficácia na produção a editora contratou jan tschichold (renomado tipógrafo e professor da bauhaus) para ser o diretor de arte da empresa. além de criar o clássico modelo de capa com as três listras horizontais (duas coloridas que variavam de acordo com a coleção e uma branca no meio) ele redesenhou a marca da empresa.
já nos anos 60 coube a germano facetti a tarefa de modernizar a imagem da editora, mas sem perder de vista a idéia de pensar nos livros como um todo e não isoladamente. com a ajuda de romek marber e outros designers e das novas técnicas de impressão, facetti atingiu o objetivo devolvendo a editora sua posição de vanguarda no mercado editorial ao criar uma centena de capas que apesar de diversas possuíam uma unidade gráfica.
desde então a editora manteve seus status de referência no design editorial e para comemorar seus 70 anos, ela convidou 70 capistas para criarem 70 capas, que deveriam ser feitas em 7 dias e cada um receberia 70 libras para desenvolvê-las. nenhum dos convidados recusou. quem pode, pode. quem não pode se sacode.
abaixo algumas capas da penguin dos primórdios até hoje em dia.
processo de criação : fonte newzald
kris sowersby da klim type foundry disponibilizou o processo de criação da fonte newzald desde a sua concepção até a masterização dos arquivos. através das imagens é possível observar a busca por referências, seus primeiros rascunhos feitos a mão (com os traços ainda exagerados) e depois no computador, alguns dos testes impressos (já que qualquer alteração tem que ser testada no papel), ajustes de kerning, o desenho dos outros estilos da família (itálicos, medium, bold e balck) e a masterização dos arquivos (verificar se os arquivos funcionam nos aplicativos tanto em mac como em pc e se a nomenclatura está correta).
para conhecer mais do trabalho dele acesse o site: http://klim.co.nz
além da newzald, ele desenhou a national, que foi premiada pelo type directors club em 2008.
jaime hayon
o trabalho de jaime hayon é díficil de descrever. não é exatamente o conceito da beleza, mas é de uma criatividade ímpar. seus desenhos remetem a um universo onde a aristocracia encontra o fantástico.
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